quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Um país que é uma merda: Somália


Ei crianças, vocês já pararam para pensar na excitante carreira que a vida de mercenário pode lhe proporcionar? Já se imaginou ceifando vidas inocentes pelo controle de um quarteirão? Estaria interessado no ramo da pirataria legítima, e não estou falando piratear produtos, mas literalmente saquar um navio em alto mar com um grupo armado? Já? Então venha para a Somália, onde o emprego é de sobra! Afinal, sempre que algum senhor da guerra for assassinado, pode ser você no lugar dele!

POR QUE É UMA MERDA:
Imagine o seguinte: você está andando pela rua. Imaginou? O simples "andar pela rua" se tornou pura imaginação para os moradores de Mogadíscio, já que cada quarteirão, cada esquina, cada McDonald's é controlado por uma mílicia mercenária diferente. Na Somália, "mercenário"é um emprego legítimo, assim como médico, engenheiro, arquiteto, etc...Não, espere, deixe eu reformular isso: "Mercenário" é a única carreira legítima na Somália, já que o país não tem visto muita construção, comércio ou qualquer coisa que lembre uma sociedade funcional.
Com tantas opções de áreas de atuação, vários grupos de insurgência estão migrando para a região, num verdadeiro fenômeno de concentração comercial, só que ao invéz de lojas, estamos falando de grupos terroristas islâmicos. Até a Al Qaeda montou seu puxadinho lá.
Na verdade, lá tem tanto terrorista, muhejadeen, islãmaníaco e outros tipos psicopatas religiosos em geral, que eles formaram uma união, chamada "União de cortes islâmicas". Não sei direito o por que do nome, já que o máximo de julgamento que eles fazem é condenar jovens á morte por terem sido estupradas (sério) mas enfim, é aquele caso em que a privada enche tanto de merda que começa á espirrar por todos os lados

(Ok, péssima metáfora, muitos somalis provavelmente cairiam no chão chorando e dando graças se tivessem contato com privadas ou qualquer sistema de saneamento que preferencialmente não divida o espaço com o rio aonde eles bebem água)

O que eu estou falando é que começou á sobrar pro Quênia e pra Etiópia. No Quênia, que já não é o país mais seguro do mundo, começaram a aparecer bandos de assaltantes somalis pra causar pânico geral na costa queniana. Isso prova também que o maior produto de exportação somaliano é, hoje em dia, horror e destruição. Dizem que o valor das ações de tormento caíram com essa crise.
Já na Etiópia, a situação ficou tão séria - os terroristas estavam dando uma forcinha pro grupo de libertação do Ogaden, uns separatistas etíopes - que o governo Etíope resolveu espantar as varejeiras da cara e levantar do chão aonde pedinha sua esmolinha pra dar uma surra geral no vizinho irritante. Sério, se você consegue levar porrada DA ETIÓPIA, meu irmão, a coisa tá foda pra você.
Acabou? Não! Sendo o povo somali muito ligado aos seus costumes, eles resolveram ressucitar a tradição secular da pirataria. Um monte de magrelinho pega uma metralhadora que pesa tanto quanto ele e vem pra cima do seu navio boladões de fome pora roubar tudo que você tem, pilotando uns botinhos infláveis enquanto isso. Seria uma visão hilária, se você não estivesse levando tiro na cara.

                                                  arrrrrrr

Depois disso tudo, nem vale a pena falar dos movimentos separatistas dentro da Somália,e seus respectivos exércitos, todos os três deles. Nem citar o fato de que a nação não tem governo central e o presidente comanda uma área equivalente á um campo de futsal, quando dividido em várias partes pras turminhas da pré escola poderem jogar jogos simultâneos. Enfim, me passa mais uma garrafa de rum.

COMO ESSA MERDA FICOU ASSIM

Os somalianos eram um bando de pastores nômades sem governos centralizados, ou líderes ou etc... até que no momento da divisão colonial da àfrica, as potências européias pensaram que era uma boa idéia enfiar todos os clãs conflitantes e que se odiavam mortalmente no mesmo saco e ver no que é que dava. O Norte da Somália, hoje a parte mais estável do país ficou nas mãos dos britânicos enquanto o sul ficou na mão dos italianos. Se hoje, além de massa e máfia, os italianos não sabem fazer nada, que dirá no ínicio do século 20, quando eles já tinham seus próprios problemas dentro da Itália.

                            Legítimo governador colonial italiano

Quando os italianos voltaram para a pizzaria, os clãs que ficaram para dividir o poder no país decidiram que eles meio que não se gostavam, tipo, se odiavam mortalmente. E foi aí que a merda atingiu o carinha que abana (os somalianos não tem dinheiro pra comprar um ventilador).

Nomes de merda

Siad barre: Em questão de ter um super ditador bizarrão, a Somália não era muito diferente do resto da àfrica. O nosso amiguinho Siad estava andando por aí como quem não quer nada, assobiando, e sem ninguém esperar, ele tomou o poder e prontamente se alinhou com a União Soviética, só de sacanagem.


                   Siad barre, mostrando que não está pra sacanagem


Quando ele e o Mengistu da Etiópia resolveram trocar tapinhas - pois é, a briga Etiópia e Somália vem desde a última vez que os dois tiveram uma refeição substancial, ou seja, tem muito tempo - e os colorados resolveram apoiar o comuna Mengistu ao invéz do comuna Siad, Biarre ficou de mal, fez cara feia, disse que ia contar pra mãe e finalmente foi pedir ajuda aos EUA, que estavam mais do que interessados em apoiar mais um ditador africano. Finalmente o biarre iria ser deposto em 1992 quando foi anunciado falsamente que um pacote de cream cracker seria distríbuido gratuitamente, para a decepção da multidão que logo invadiu o pálacio presidencial.

Bush pai: Não basta levar uma surra da Etiópia, o país também sofreu com uma intervenção americana. Aparentemente, os yankees ficaram muito decepcionados ao verem seu ditador preferido do chifre da áfrica ser substituído por, bem...não muita coisa. Então ele mandou seus militares fazerem as malas e enfiarem democracia no lugar na marra, presumidamente para

a)fazer turismo
b) lançarem a Somália como detentora do record de nação com mais balas por metro quadrado
c)Roubar a areia do lugar e alimentar a indústria americana de caixinhas de areia, aqueles monstros

Enfim, a intervenção foi um fracasso, morreu um monte de gente, blá blá blá, assistam Falcão Negro em perigo, fala sobre isso e de como os soldados americanos sofreram com a edição frenética da guerra.
Daí o que era ruim ficou pior e hoje temos esse pedaço de chão violentamente disputado por uma nação faminta, doidos maometanos e piratas maníacos. Jack Sparrow não duraria um minuto aqui

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