quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ásia, África e um continente á sua escolha

O presidente americano sentava-se em sua cadeira, as mãos apoiando melancolicamente a cabeça. Notícias do  desembarque na Califórnia pipocavam em sua mente, mas ele não os ouvia. "Então é assim" Pensou ele "É assim que nossa nação termina".
Não pode continuar a refletir. Seu acessor avançou porta a dentro.

 -Senhor! Nossas tropas foram aniquilados no Golfo!

-Não há nenhuma guarnição reserva?

-Não, senhor. Os caças bombardearam nossos estaleiros. As tropas vem avançando desde Missouri e o desembarque no Maine é impossível de ser detido! O que faremos?

-O que faremos? O que podemos fazer? A derrota é inevitável. No momento, a melhor decisão á ser tomada é aceitar a anexação. Lembre-se do que os malditos fizeram em Montreal. Toda aquela gente...por quê? Mande entrar o embaixador.

Pelos umbrais do salão oval caminhou calmamente o homem moreno com um sorriso em seus lábios e a carta de rendição em suas mãos. Hesitante, o presidente americano assinou o papel que dava a maior parte dos territórios para os invasores e mantinha o restante - o equivalente ás antigas 13 colônias - como nação fantoche.
O embaixador gargalhou de escárnio. Finalmente o último obstáculo caíra e o império etíope era livre para reinar soberano sobre a Terra.

                                                                           xxxxxxxx

Calma! Meu blog não foi sequestrado por um grupo nacionalista abssínio. Só estou simulando um cenário possível que se pode contruir no mais viciante jogo que abduziu minha vida social por esses dias.



Em Hearts of Iron você pode tornar todos seus desejos megalomaníacos realidade. Sério, todos. Gostaria de ver o Brasil dominando a Argentina aleatoriamente? Você pode. Quer fazer uma aliança bizarra entre Butão, Reino Unido e um warlord chinês? Você pode. Quer subjulgar o planeta com a Etíopia? Você pode.
O negócio é que o jogo é um mega war, que simula todas as entidades independentes entre 1936 e o fim da década de 50. Tipo, sério, todos. Você pode jogar com as obviedades, tipo o império britânico e suas mil colônias ou pegar um azarão tipo a Espanha republicana ou o Tibet  E DAR PAU EM TODO MUNDO.
Mas claro que não vai ser fácil, né.
O negócio é que o jogo é bem complicado. mas bem mesmo.Pra te dar uma idéia, são 130 entidades diferentes jogando ao mesmo tempo e 1187 províncias para se dominar e tomar o mundo inteiro.

"França diz: Aê sovietes valeu por nos livrar dos nazistas e opa MAS VEJAM VOCÊS QUE FILHOS DA PUTA"

E , bem , é muito mais fácil (entre aspas) jogar com a URSS ou com os EUA e seus bilhões de tanques, soldados e pá do que com a Nicarágua e sua única guarnição inicial. Sem falar que você tem que se preocupar com matéria prima, grana e ah, já mencionei que se o desgosto com o governo estiver grande o suficiente províncias aleatórias começam a se revoltar? Pois é, talvez devesse citar isso
Na minha primeira campanha resolvi lutar a guerra platina e fui pra cima do esquadrão Bolívia-Peru-Argentina com meus colegas Paraguai-Chile usando nossa querida nação Getulista. Após 5 horas de jogo e muiotas porradas na mesinha consegui manter minha superioridade militar e derrotar os nazis (é, eles tavam metidos com os nazis), pena que ainda não entendia o mecanismo da anexação e o Chile ficou com metade da América do Sul. Sacanagem.
Depois, tentei fazer a Guatemala se tornar uma potência global, mas só consegui um passeio pra cima de El Salvador e uma guerra infrutífera com Honduras. Uhm...melhor mais treino
Voltei ao brasil, disposto á dominar o mundo, ou pelo menos, as Ámericas. Paraguai e Uruguai caíram rapidamente, Bolívia ofereceu alguma resistência, mas rapidamente se submeteu ao poder brasileño imperialista. O próximo objetivo era a terra dos indiozinhos flautistas de praça, AKA Peru.
A guerra começou tensa. Minhas tropas tomaram Arequipa e Cuzco e ficaram ás portas de Lima. Mas a retomada peruana expulsou minhas tropas, com exceção de algumas que já tinham se instalado na província oeste peruana. Após algumas escaramuças, o peru propôs uma paz, em que ele me sedia 3 províncias, sendo uma Arequipa, ás portas de Lima. seria o momento para relaxar meus soldados e concentrá-los na fronteira, próximos ao centro político do país. Mas na minha arrogância recusei a oportunidade
E essa foi minha queda
Logo as tropas peruanas se estabilizaram, e me vi de volta á estaca zero. Pior, eles iam invadir a Amazônia. Todas as minhas investidas falhavam, mesmo eles tendo 3 soldados e eu 15 e mais um tanque. Tinha me esquecido que o Asterix era peruano. Toquei o foda-se e desisti

Pois é, amicos, espero que essa narração emocionante (NOT) tenha-os convencido á baixar logo essa porra. Baixem e só voltem aqui quando tiverem conquistado a URSS com a Albânia

2 comentários:

Ditadura do proletariado